AÇÃO JUDICIAL PODE AJUDAR FAMÍLIAS A RECEBER MEDICAMENTO NÃO FORNECIDO
PELA REDE PÚBLICA
O Paraná é um dos
estados brasileiros que não tem distribuído o medicamento de prevenção ao VSR,
doença respiratória que acomete bebês prematuros, na rede pública de saúde. O
medicamento é especial e de extrema urgência e custa 5 mil reais a dose, mas
não faz parte do protocolo do Ministério da Saúde. Para o pai de uma criança
que nasceu prematura e precisa do remédio, Jurandir Bahl, são 50 famílias na
região de Curitiba que necessitam do remédio. Uma ação judicial deve ser
protocolada nos próximos dias para garantir a distribuição do medicamento
Palivizumabe Synagis.
O filho de Jurandir nasceu no dia 21 de agosto do ano
passado, com apenas 24 semanas e meia. Ele ficou internado na UTI Neo Natal em
hospital por 128 dias. A indicação médica é que ele tome cinco frascos do
medicamento nos meses de abril, maio, junho, julho e agosto. Jurandir não sabe
mais o que fazer para conseguir o medicamento pedido pelos médicos. Cada
unidade procurada, repassa a responsabilidade para outra instituição.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da
Saúde informou que apenas distribui os medicamentos que fazem parte do
protocolo do Ministério da Saúde, mediante definição na lei federal 12401/2012
e do decreto 7508/2012. No CRIE (Centros de Referência para Imunobiológicos
Especiais), a informação é de que o medicamento está suspenso no Paraná. O
pedido foi protocolado no Ministério da Saúde que mandou o pai do paciente
procurar a Secretaria de Saúde do Paraná.
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